sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Como é fácil falar de flor em um poema. É quase uma redundância, um pleonasmo. 
E a vida, como a vida com flores é mais florida! Redundante talvez, mas a literalidade é tal, ao ponto de não necessitar explicações. 
Amo minha vida! Não por que ela é florida, mas porque nela, planto oque floresce. De tal modo, que as flores do caminho, deixam o caminho sempre florido, sempre.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

A beleza da coisa


A beleza da coisa, dizem,está do lado de dentro do peito. E é assim mesmo, do lado onde as pessoas não enxergam a primeira vista... a beleza da coisa está num gesto espontâneo, sem segunda intenção,sem make, nem filtro.

A beleza da coisa está onde poucos vêem, no conselho, no cuidado, no carinho. A beleza da coisa é não esquecer quem já lhe fez bem, seja por um trocado emprestado, ou um pedaço do bolo que mais se gosta.

 A beleza da coisa é estender a mão e dizer: vamos juntos, lado a lado. A beleza existe quando a coisa é de verdade, de coração, de alma e de dedicação.
Pra mim, a beleza, bela que é uma beleza, rola nos pequenos detalhes, nos campos, nos vales, na praia ou na cidade, mas sobretudo, a beleza está na simplicidade.

Pretendo ser grande, ser importante, mas nunca deixar de lado a coisa, que faz a beleza ser de verdade.


a arte de ser criativo


Ser criativo é deixar a mente aberta ao incomum. É arriscar-se, é dar um passo maior que a perna, é desafiar a própria razão. Ser criativo inclui abrir os olhos para Uma, dUas, trÊs oportunidades ou todas as alternativas anteriores. Medo de errar? Sim, muitos, mas nada tão apavorante que supere a vontade de aprender. Ser criativo requer algumas habilidades, mas muito mais mão na massa. Aprender, fazendo. Errar, tentando. E desafiar a própria mente a pensar fora da caixa. Imaginação é algo redondo, sempre em movimento. Às vezes um punhado de barro, às vezes um retalho de pano, às vezes uma lata de tinta. Às vezes pauta, às vezes pinta.

o melhor lugar

Qualquer lugar do mundo pode ser o melhor lugar. Uma ilha deserta é linda, mas menos bela se estiver realmente deserta. Paris e suas luzes não têm a mesma graça, se quem amamos está em Cuba. Pra mim, o melhor lugar é onde estou. Sou grata, por que estou no lugar que eu desejo estar. Um lugar pra chamar de meu, e que é com certeza o melhor lugar do mundo.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Ame!

 Loucamente, desesperadamente! Divida os sonhos, compartilhe os planos. Divirta-se junto, viage junto, prospere junto. Mas ainda assim, guarde um tempo para voce, para as amigas, para o seu mundinho particular. Afinal, qualquer um e‘ mais feliz com um parceiro, do que com um prisioneiro. Curtir bons momentos so‘, garante melhores momentos quando se esta‘ acompanhado! 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

o incômodo do acomodado

Ser muito feliz incomoda
estar de bem com a vida, desgosta quem não está
batom vermelho incomoda
estilo próprio incomoda- a moda
sorriso no rosto incomoda- o insosso
simpatia agride- a ironia, a hipocrisia
pauta quente rende mais que pauta fria
responder a um insulto com educação, agride a agressão
realizar tudo o que se sonha sem vacilação, constrange os medrosos de plantão
 viver o novo, abala o de novo
a coragem, a ação, a boa ideia, a revolução
 incomodam o senso comum, a prostração, o mais do mesmo, a imposição
felicidade escancarada amedronta a rotina esfarrapada.
Ser feliz, ainda que incomode, é remédio, é cura pro tédio
é solução, pra alma, pro cérebro e pro coração.
Encarar tudo com muita garra, é apostar no melhor da vida com muita fé.


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

VÔO atrevido

Mudanças... tá aí uma coisa que mete medo em muita gente. E não só pelo desafio, pela novidade, mas também por sair da zona de conforto, fazer transpirar. Mudar de casa, de emprego, de rotina, nos leva a deixar uma casa, um emprego, uma rotina... Tomar uma decisão significa abdicar de algo ou alguém e isso não é nada prático. Isso não é nada fácil. Ainda que preguemos o desapego, a audácia, a renovação, na prática a realidade é que no acostumamos, que nos permitimos passar longos períodos fazendo a mesma coisa, do mesmo modo, com o mesmo resultado e isso parece o mais "normal" a se fazer.?!
Ahá, é aí que me desafio, que me embriago de novidades e que me arremesso, num vôo atrevido, mas certamente gratificante e divertido! ;)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O estampido e a queda





  Ao fechar os olhos pode notar nos milésimos de segundos restantes a escuridão. Fizera a maior bobagem de sua existência, antes mesmo de apertar o gatilho.
   O corpo lutou, num espasmo por vida, mas a mente não mais reagia. Ele queria avsitar a luz no fim do túnel,  satanás vindo encontrá-lo, um anjo o esperando, qualquer coisa que desse um rumo para sua eternidade.
  A banda nova não estava dando certo? A ausência do amigo era dolorida demais? O peso na consciência pesava mais que podia suportar? A vida não fazia mais sentido?
  Ele jamais saberá se iria ou não querer voltar atráz, não teve tempo, ou não quis ter tempo.
Nem pode sentir a bala entrando em sua boca, queimando tudo no trajeto, cortando sua cavidades, estraçalhando seus neurônios, destruindo seus sentidos. Foi rápido demais para qualquer sensação, qualquer sentimento, qualquer arrependimento.
   O que encontrou, jamais saberemos. Sabemos oque deixou. Não só dois filhos, mas uma geração inteira orfão. Uma carreira pela frente, uma bela esposa, uma vida confortável e bem-sucedida como todos almejam. Mas não foi suficiente. Nada disso fez com que o instante fatídico deixasse de acontecer. Covarde ou tomado por uma coragem que poucos tem?
  Independente do motivo, do sentimento, para muitas pessoas nada parece justificar que alguém atente contra a própria vida. Temos este direito? Ou precisamos ser fortes, ainda que tudo ao redor pareça cinza. O suicídio ocorre a partir do momento em que a pessoa desiste de viver, e foi oque ele fez.
Não ouviu os pássaros lá fora e nem poderia já que morava em uma selva de pedras. Não lembrou dos momentos de vitória. Não notou seus troféus na bancada. Em tudo que viveu até chegar alí. Em como deixaria seus inimigos orgulhosos ou seus amores em farrapos. Não pensou no filho que estava no ventre de sua esposa, sedento por vida, por um pai. Não hesitou. Mas pensando bem, teve tempo. Teve tempo para viver do que gostava, privilégio de muito poucos. Teve tempo para conquistar vitórias, “dias de luta, dias de glória”. Tempo para jantar em um refinado restaurante japonês e tomar duas garrafas de saquê. Não foi o suficiente.
  Teve tempo, do instante em que subiu o elevador, sem trocar nenhuma palavra com sua mulher, dirigiu-se até um determinado cômodo, pegou a arma na gaveta, engatilhou-a e “pou”. Fim, simples assim? E a despedida? A carta de “alforria”, o abraço demorado?
  Preferiu partir, deixando com quem ficou um enorme vazio, um ponto de interrogação. Foi oque e como escolheu. E se na vida, algo não saiu de acordo com oque queria, na morte nada nem ninguém pode o contrariar. Morreu como quis, talvez buscando driblar alguma frustração ou simplesmente para mostrar autonomia, protagonismo. A vida naquele momento, era mais dele do que nunca.



sexta-feira, 26 de julho de 2013

Envelhecer é para os fortes

Crianças me cativam
animais me apaixonam
mas nada me emociona mais que os idosos.
Gente de luta, gente que sabe bem oque diz. Que já viveu de um tudo e que de sol a sol não chegou de graça até a velhice.
Envelhecer é para os fortes!!! Se os bons morrem jovens, os guerreiros morrem velhos.
Afinal, é preciso ter muita força para encarar a vida com o peso das décadas e com a nobreza de sustentar suas rugas e seus cabelos brancos.
Hoje que é dia dos avós, vou dar na minha única vózinha viva um grande abraço, o abraço que não dei sábado que era seu níver de 85 anos.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A neve em minha cidade

A neve que caiu na cidade
aflorou a criança de cada um de nós
porque criança vive de novidade

A neve que se acumulou no chão

encheu todo mundo de animação
porque todo mundo teve infância
mas não teve neve não
bolas de bolas de neve
bolas de bonecos de neve
bonecos de bolas de neve
bolas de neve, bolas. 
 — em Guarapuava.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

nova idade


Quase trinta, é disso que eu tô falando. 
Já deu pra sentir uma falta doída da infância e já deu pra perceber que ninguém conseguiu te avisar que a vida adulta é tão f***. Já deu pra ralar o joelho, passar merthiolate e saber que arde (ardia?), pra descobrir novos sabores, novos rumos. Já deu pra cair na balada, viajar de mochilão, já deu pra errar, pra consertar, pra renascer. 
Nesses anos deu pra entender oquê é vinil e iphone, tazo e tablet, cartas e e.mails. Deu pra conquistar amigos eternos, pra desfazer amizades desnecessárias ou não, deu pra perder o fôlego e parar de respirar. Além disso, deu pra subir no telhado de casa contar piadas ou estrelas, deu pra sentir saudades de lugares e pessoas e também pra ter vontade de conhecer tudo, de estar em bem mais que um lugar. Deu pra criativizar, pra "se" empolgar, pra sentir vergonha e pedir perdão.
 Deu pra sentir adrenalina e amor, frio e calor, medo e dor, mágoa e rancor, coragem depois do pavor. Deu pra aprender, viver muita coisa e saber que tenho bem mais pela frente. 
Esses anos me ensinaram o valor das pessoas e o preço das coisas. É esta a maior lição. O valor do encontro de almas, dos amigos, da família, da profissão, da saúde, dos animais que escolhi como meus... O preço das roupas, do pão, do trabalho, do remédio, da vitória.
Tô chegando nova idade, traga novidades, traga novas fases, novos desafios, novas responsabilidades, novas atitudes e pensamentos bons, traga mais novas idades.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Verás que um filho teu não foge á luta

 Quando eu tinha 12 anos ouvia dizer que minha geração mudaria o futuro. Eram adultos, respingados pela violência do regime militar, acostumados a não deixar de lado a zona de conforto.
Eu sabia, eu sentia de algum modo que eles estavam certos. Fomos encorajados mas principalmente nos encorajamos diante de tanta podridão e impunidade.
Não podemos mais aturar, não podemos tapar os olhos com a peneira e nos contentarmos em ter um salário de merda, enquanto os políticos tem auxílio-paletó. O povo saiu às ruas, vaiou, gritou, pichou, apanhou.
E se você sente o mesmo arrepio que eu sinto diante das manifestações ...estamos juntos e juntos vamos fazer algo acontecer.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Cada um é cada um mas pra mim é assim: Deixe as flores no jardim, elas são mais belas no campo do que mortas num canto ou murchas em um camarim.
Vida feliz é a que vivo com quem vive feliz comigo.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

s2

O amor normalmente resulta em namoro: Singelo, sincero, inesperado. Ele acontece devagarzinho, ou de supetão, pouco importa. Comemorar o dia dos namorados é bem mais que celebrar o dia, namoro pode acontecer mais nos casamentos duradouros do que em noites fogosas entre adolescentes. Está tão presente nos lares abastados, com filhos criados e contas a dois, quanto no tesão do amasso no sofá da sala. 

Amar não resume-se em eu te amo, namoro não é sexo e chocolate.  Entenda, de uma vez por todas entenda que a cumplicidade, a sintonia e o companheirismo resumem muito mais um casal do que status no facebook e presentes caros.  (ainda que presentes caros sejam bem legais) ;)

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Felicidade é a gente que faz. Não acho possível que alguém no mundo  opte por algo que  não o  faça suspirar. Eu suspiro, por tudo, o tempo todo.Ainda bem.

muita cor

A questão, não é a casa. É a terra, o pedaço de chão, o cultivo de flores, de frutos, de plantas de qualquer espécie. A questão é abrir a janela, parar de olhar quadrado, é deixar de ser cinza, colorir-se, divertir-se. 
A questão é valorizar o seu espaço, é ter o privilégio de não viver amontoado.



 A valorização do bem precioso, a privacidade. Desculpe você que mora em prédio, quem sabe um dia eu também precise morar em um, mas até lá, vou ter certeza de que meu pé de laranjeira, o abacateiro, a grama, são raridades no mundo. A questão, é um monte de coisa junta. De coisa verde. Ou amarela, azul, roxa. A questão é não ser cinza, já é um grande passo. =)

terça-feira, 14 de maio de 2013

meus dias

A correria frenética do meu dia a dia não me permite ter o tempo sagrado de ter tempo para fazer coisas urgentemente necessárias... Curtir minha casa, minha sala, as panelas da minha cozinha. As plantas, os bichos, os livros de literatura, de poesia, da faculdade. Não tenho o tempo que necessito, pra organizar minhas ideias no papel, pra desalinhar palavras poéticas nesse blog, pra tecer bobagens em algum borrão.   
Meu lugar precioso, meu aconchego, meus potinhos de tinta, agulhas e viés. O ateliê não tem recebido a dedicação que merece, passo muito menos tempo nele do que eu gostaria.
 Fazer o que se há de fazer, de dizer, pra onde correr? Onde não há este ritmo acelerado, esta constante corrida intimista?
Isto não faz de mim uma pessoa triste, sei que não estou só. 
Todos dividem-se entre consultórios, escritórios, laboratórios. Departamentos, apartamentos, porões, vagões, pesquisa de campo, trabalho no campo. Todos focados nas teses, nos prazos, nas pautas. Nas metas, nas setas, nas teclas.
 Estamos to-dos na correria,e mesmo não tendo tempo pras minhas inspirações, tô feliz, tô sossegada trabalhando no que sempre quis. Tô sendo malabarista, faceira na minha vida corrida de jornalista! =) 

quinta-feira, 21 de março de 2013

cadê tú ins piração??

Inspiração não vem se não quer.  Inspiração foge da gente quando queremos agarrá-la. Inspiração de vez em quando flutua distante... E deixa a gente meio bobo sem saber oque dizer. E deixa a gente meio bobo sem inspirar-se, sem escrever!
Inspiração nasce de repente, sutilmente . Gosta de provocar, de brincar de se esconder quando a gente tenta forçar! Inspiração chega veloz, quando quer, quando decide brotar!

sexta-feira, 15 de março de 2013

A juventude nos faz tomar atitudes impensadas, as quais não renunciamos por curiosidade, prazer, falta de opção ou pura vaidade.