sábado, 27 de outubro de 2012

vamos mal, muito mal.

Vai mal se a  vida gira em torno de um umbigo que não convence. Se convencer até que será melhor, por pior que seja.
A maldade sempre está prestes a atacar.
E não dá pra balbuciar depois das vinte e duas.
 Nas ruas o pessimismo cansa e o campo de vista avança...Pro lado oposto ao sol, iluminado pelo farol das cavernas de nós mesmos.
As coisas a primeira vista podem até agradar. Mas não são como se vêem, mais como convém pro vai, pro vem.
Cada um preso na sua rotina louca, na sua peleia diária.
Cada qual com seu fardo. Mais leve, mais incômodo ou mais penoso.
Sociedade mequetrefe, regras mequetrefes.
Cidadãos mequetrefes, que se mequetrefem por mequetrefaria.
Perdem a vida por ninharia e lá no final, quando não há mais nem ânimo, nem juventude, nem energia, nem saúde...Esquecem- se que tudo que é matéria, fica para tráz. 
Perdem a jovialidade com a corrida frenética por status e posições. E os corações cada dia mais gélidos, tão gélidos quanto o sepulcro que aguarda por cada um de nós.
E no cemitério então, a caveira do mordomo se igualará a de seu patrão.
A caveira do singelo, se confundirá com a da ostentação.
Todos iguais, todos banais, todos meros mortais.

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